Se você trabalha com internet, ou pelo menos acessa ela para diversão, com certeza já se deparou com uma enxurrada de notícias e ferramentas de Inteligência Artificial, não é mesmo?
A IA está bombando mais do que nunca e diversas empresas e gigantes do mercado estão na corrida – pelo ouro – para se mostrarem como referência em IA, lançando novas ferramentas e produtos que entreguem as mais novas tecnologias para o seu público.
Tanto o Google quanto o OpenAI – a empresa por trás do famoso ChatGPT– lançaram, no início deste mês, novas atualizações de IA em seus produtos, com o Google anunciando um conjunto de IA generativa em suas várias ferramentas, como Gmail e Google Docs e o OpenAI lançando seu tão aguardado GPT-4.
No que essas novas tecnologias podem te ajudar?
Esses novos recursos apresentados pelo Google baseados na tecnologia de IA, incluem novas maneiras de gerar, resumir e debater textos com IA no Docs, semelhante ao que é feito no ChatGPT. Nesse caso, se deseja escrever sobre algum tópico no Gmail ou no Google Docs, você pode digitá-lo e um rascunho será criado rapidamente .
A partir disso, você vai poder editá-lo e fazer as alterações que você achar necessárias para enquadrar o texto na sua ideia original.Essa é uma forma de facilitar a escrita para os usuários por meio de recursos rápidos de criação e edição de rascunhos que agilizam o processo de redação.
Além desses recursos, também está disponível as atualizações de gerar e-mails completos no Gmail com base em breves marcadores dos usuários, permitir que profissionais de marketing realizem tarefas de brainstorming e copywriting no Google Cloud e a capacidade de gerar e produzir imagens de IA, áudio e vídeo para ilustrar apresentações em Slides.
Em paralelo aos lançamentos do Google, a OpenAI não ficou por baixo e lançou o tão esperado GPT-4, o novo modelo de linguagem da empresa que pode receber entradas de imagem e texto. Segundo a empresa, “O GPT-4 é o sistema mais avançado da OpenAI, produzindo respostas mais seguras e úteis”.
A empresa disse que também tem 40% mais probabilidade do que seu antecessor (GPT-3.5) de produzir respostas factuais e 82% menos probabilidade de responder com “conteúdo não permitido”.
Como mencionado acima, o GPT-4 consegue analisar o conteúdo de uma imagem e conectar as informações a uma pergunta escrita, gerando saídas de texto.
Como isso funciona na prática?
O New York Times fez uma demonstração em que o GPT-4 mostra o interior de uma geladeira e pergunta quais refeições podem ser feitas com base nos ingredientes da foto. Dessa forma, com base na imagem, o GPT-4 apresenta alguns exemplos, tanto salgados quanto doces.
Porém, como toda nova tecnologia, o GPT-4 também apresenta algumas limitações. Uma delas é que ele pode cometer erros de raciocínio e “fantasiar” fatos, além de que o GPT-4 não sabe sobre eventos após setembro de 2021, o que pode gerar respostas fora do contexto ou mesmo erradas.
O que vai acontecer daqui pra frente?
Bom, tanto o Google quanto a OpenAI já abriram suas APIs para integração das ferramentas com aplicativos de terceiros. Isso faz com que empresas super conhecidas, como o Duolingo, utilizem dessa integração para maximizar os recursos oferecidos aos seus clientes, conseguindo ganhar vantagem competitiva no seu nicho de mercado através das tecnologias de IA.
As empresas estão empenhadas em tornar a IA acessível para todos, por isso, é importante ficar atento aos próximos passos dessas gigantes da tecnologia porque acredito que muitos novos recursos podem surgir em breve – como é o caso do criador de imagens do Bing que acabou de ser lançado e gera imagens a partir da descrição de usuários – facilitando a vida dos usuários e trazendo agilidade ao dia a dia dos profissionais que trabalham com a internet.
Acredito que a corrida da IA ainda vai muito longe e vai ter sucesso aquelas empresas que conseguirem transformar essas tecnologias em algo natural e digerível.
Paulo Roberto Paolucci
Paulo Paolucci
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